UMA CERCA NO CAMINHO.
Uma revolução também
Se faz com as garras
sábado, 12 de junho de 2010
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As vacas pastam na profundeza
das águas
os peixes confiantes de traquéias
esperam pacientemente os coletores de leite.
a ruminagem dos homens comovem
os comerciantes de mortes.
fome!
sede!
aos filhos conscientes de mendicâncias
de que o pasto e as iscas
serão sempre necessidades orgânicas.
a fome humana nos leva ao saciar
desonesto de que os vegetais
vestem as carnes de luto.
Wilson Bernardo
fone:(88)8801.3583/8833.2750/3523.3058
Postagem: Rua são francisco,214, crato-ce cep - 63100-000
4 comentários:
...Se fossem só os arames farpados, o é o inimigo invisível e poderoso que está do outro lado...
Belas imagens feitas por você WB, apesar de estar tão explicito a mensagem que passou nelas, poucos são os que tem a sencibilidade deste poeta marginalizado ( Não concordo com este titulo )
Com carinho
Leonarda Siri
para Wilson Bernardo
(do amigo Flávio, atrasado)
Se o poema é um portal
o poeta é um animal
à luz do dia
faz poesia como quem come pão
com a mão
no seu café matinal
jornal na boca
do cão, um não feroz
faz revolução
nada antes do quintal
santo nenhum é real
e a revelação é só em noite
de São João:
mística na passagem dos corpos
letras que pregam nos olhos
bocas e tetas e patas
e frestas de tinta fresca:
o homem é a notícia do mundo.
amoreee pule todas as cercas de arames farpados atravese oceano a nado, mas venha me ver... e não se esquecendo que acima de qualquer coisa nos, nos amamos.
bjinho. ve se não se demora muito.
SAUDADES de tú nindinho da mamis.
bjinhos.
BSB, 16.11.2010.
Cercas farpadas, murros altos ou baixos, grades de ferro ou de madeira, tanto faz, portas abertas ou campo livre, a coragem está dentro de quem os quer ultrapassar.
(Siri)
Íris Pereira
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