terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Wilson Bernardo - Capitalismo Marxista II - O Retorno

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A hipocrisia nos faz negar a grande lata de conserva de consumo que é a geladeira. A arte tem funções de multiplicidade, no sentido de que a sua universalização requer sim a polemização, que se faz necessária, seja na literatura, no discurso, ou nas idéias contundentes. Por isso, nem sempre aceitas.

A hipocrisia humana se diverte nos conceitos puritanos e esquecem de que o vaso sanitário vos esperam sorridentes. Falar em merda ou não, seria aceitar ou não, de que são necessidades igualitárias que nos colocam no mesmo padrão sócio-econômico. Até porque, é a única ação humana que nos tornam iguais socialmente: - - defecando.

Bil Gates sabe fazer dinheiro, mas não constrói poemas, o que organicamente nos remete à igualdade na condição de humanos seres desumanos. A velha esquerda, seja em Cuba ou qualquer outra província, se mantêm sim ideologicamente pautada em antigos conceitos de socialização dos bens, assim como a igreja apost(a)olica romana, que tem discursos homilíacos da divisão dos bens, e a mesma não as faz, e te convence sadicamente de que tu é quem deverias dividir o pouco que seja com a plebe, ilhada nas obrigações da fé.

A esquerda quer HILUX sim, e charutos Cubanos e se manter no ideologismo retórico de emancipações de políticas sociais. A revolução russa é uma grande farsa, que manteve as elites da esquerda no patamar dos consumidores de caviar. Moral da história...Ao contrário do Klemlin, que não nega suas cores de guerra, a casa branca não tem nada de branca paz. Na essência, no Brasil tivemos insurreições como canudos e caldeirão que se caracterizaram muito mais como revoluções sociais do que a própria revolução russa. Preconceituosos senhores de idéias pré-elaboradas, com certeza copiadas em jargões sem nenhuma semântica moral e criativa.

Quero afirmar sim que santo de casa obra milagres (obra no sentido de obrar: defecar )e o cariri tem muitos intelectuais que não são ouvidos ou cultuados, o que essas pessoas preferem absorver como absorventes vaginais e filtrar a mesmice dos consumidos intelectuais da mídia elitista e jabariana de produtores capengas. Caetano, Gil e tantos outros nem sempre falam e produzem pérolas, mas o que fazem dita regras, e são deglutidas. Pois se fartem, degustadores de enlatados na geração fastfooda-se. Nossa província é o começo do mundo, a China é que é o fim do mundo. Nossa gente merece muito mais, e quando escrevo e faço arte, faço para o povo e as periferias, e não para as elites. A poesia marginal e a arte marginal, nasce ainda feto nos guetos sociais. Ao falar no rio grangeiro, o nosso canal, uma cidade moderna começa sim pela sua revitalização, e a recuperação sumária de tantos outros problemas concebidos pela sua má gestão e a falta de canalização dos esgotos. Não me é ofensivo o fato de me rotularem de como humorista e bêbado,até porque, antes de tudo o humor tem que ser inteligente, e muitos sóbrios não tem a capacidade de raciocínio lógico, e com isto os livros tornam-se para tais, uma grande incógnita.

Só se aprende a ler lendo, e a escrever, escrevendo. Pra essas pessoas agradeço e aceito as opiniões contrárias, minha arte não é obvia como tantas, ela é intrínseca à racionalidade irracional, o que na verdade o ser humano na sua prepotência habitual é a mais irracional e selvagem de todas as espécies. Vai aqui um recado sincero para tais opositores do novo capitalismo marxista:

APENAS UMA TEORIA.
O que Freud complica
Uma transa explica.
Fazer amor e se encontrar nos orgasmos é uma forma e uma maneira de se encontrar consigo mesmo.

Abraços, camarada velho mago dos teclados, e obrigado pela defesa prévia, senhor rábula Draconiano dos Olímpios campos gregos. Se vocês não entendem isto, o pai dos sábios vos esperam saudosos na velha resolução dos fatos não conhecidos, o tão antigo e irmão dicionário.

COMEDORES DE BATATAS!
A filosofia é inimiga
Da geração chip
Operadora GSM
Fastfood
McDonald´s
Batatas fritas
Que
USA
A ganância.

Wilson Bernardo - Poeta Marginal

Por: Wilson Bernardo.

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