O sacramento mente as razões, que os caminhos
da fé estimula as distãncias o que a carne confabula
o prazer a curta distancias na cama.
Sagrado!
Profano!
Confabulando o peregrino desalento engano
no caminhar dos pés aos desencantos.
A velhice e a pureza dos calcanhares
na morna tarde que inverna sensatez,
dos olhares peregrinos em promessas
de amores desfeitos.
Salobras águas ,banhadas de mares adocicados
no milagre da travessia dos pés descalços.
Flutuando na impossibilidade do imagístico
Pés de senhores do ilusionismo.
Ritos e cantares ladainhas,
senhoras carpideiras descalças
pés nos caminhos de Compostela,
colares do sepulcro sertão dos padrinhos
o que todo santo tem o sobrenome Jozeres.
Enfeites de concubinas
fronhas umedecidas do sacramento,
a fertilidade das frutas no sexo mordidas.
Anjos!
Fetos!
Orações da santa irmandade
Purificando o pecado no belo orgasmo.
Perigrinações agrestes de pedintes flagelos
a fome do espirito na carne o manifesto.
Deitar sobre pétalas de senhoras benzederas
as flores nos altares desfalecidas
na pureza do perfume que a pele excita.
O prezer e a relva na promesssa cumprida
caminhares para bem distante das graças concebidas,
amanhecer afrodite
água de cheiro,Maria Bonita.
O pecado da alma nos pés,na infinitude das distancias
o que entre duas almas o orgasmo sera sempre
a menor distancia dos caminhares desejos.
Wilson Bernardo(Poema & Fotografia)